De cada setecentos bebês que nascem, um é portador
Aluno Luis Carlos Rosá, de 30 anos, entregou material à secretária do prefeito, Margareth Bayer Keiser (Foto Elvis Lozeiko/Evolução)
São Bento – Na ensolarada quarta-feira, 21 de março, alunos da Escola Especial Girassol/Apae de São Bento do Sul, acompanhados por professores, passaram em diferentes pontos da área central entregando materiais explicativos sobre a data em que foi lembrado o Dia Internacional da Síndrome de Down. Um dos locais visitados foi a prefeitura de São Bento do Sul. Pela manhã, o aluno Luis Carlos Rosá, de 30 anos, entregou material à secretária do prefeito Magno Bollmann, Margareth Bayer Keiser, para que ela posteriormente repassasse o material a ele, ausente no momento. A síndrome, conforme o material, “é um acontecimento genético e universal, ou seja, não é resultado de ação ou do descuido de mães ou pais, como muitos pensam”. O material também ensina que “não é uma doença”, complementando: “Ela é causada por um erro na divisão das células durante a formação do bebê (ainda feto). Só para termos uma ideia, de cada setecentos bebês que nascem, um tem Síndrome de Down. Por isso, qualquer mulher, independente da raça ou classe social,pode ter um bebê Down”.
PRECONCEITO
O material ainda destaca: “Até hoje, a ciência ainda não descobriu os motivos que provocam essa alteração genética, portanto não há como evitar. Atualmente, a Síndrome de Down é mais conhecida, o que permite mais qualidade de vida, melhores chances e desenvolvimento para os portadores. Mas, infelizmente, esse avanço ainda não foi suficiente para acabar com um dos principais obstáculos que as pessoas com Down enfrentam: o preconceito. O dia 21 de março foi escolhido pela associação Down Syndrome International para ser o Dia Internacional da Síndrome de Down em referência ao erro genético que a provoca. Todo mundo tem vinte e três pares de cromossomos. Quem tem Down tem três cromossomos no par de número 21 (daí a data 21/03)”.
(47) 99660-9995
gmail.com