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Pedro Alberto Skiba

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Pedro Alberto Skiba (Reticências)

Diretor do Jornal Evolução

Conselheiro da Ordem dos Jornalistas do Brasil

Patrono da Associação Catarinense de Colunistas Sociais (ACCS)

Membro da Academia de Letras do Vale do Iguaçu (Alvi)

Vice-presidente do Conselho Deliberativo  da Federação Brasileira de Colunistas Sociais (Febracos)

Diretor de Comunicação da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (Abrajet/SC)

Consul do Poetas del Mundo

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Intrigas - mentiras - fofocas - inveja

Quarta, 21 de março de 2012

Sabe o que eu mais gosto em Shakespeare? A atualidade dos seus temas. Por incrível que pareça, a humanidade é tendenciosa e peca sempre nos mesmos erros. Infelizmente, não há uma só pessoa na terra que não tenha experimentado o amargor de estar enleada numa teia de intrigas, manipuladores e afins. Triste, mas real. O boato é habitualmente criado pelo inimigo ou adversário que, descobrindo uma descontinuidade, ou uma zona de distorção, imediatamente se dispõe a utilizá-la e a fazer disso uma arma de arremesso. É por isso uma arma dos fracos. E dos covardes. Os autores do boato nunca se revelam. Alimentam-se no – e do – anonimato. E dá-se muitas vezes o caso de o autor do boato remeter para uma fonte a montante. Por isso, na maior parte dos casos, não há propriamente um autor, há antes uma confraria que vai acrescentando um ponto ao conto. Na mesma família do boato existe um processo de distorção da realidade, com o objetivo de prejudicar terceiros, que é a intriga. A intriga é um sistema, é um caldo de cultura, em que se fabricam os boatos. O boato é o produto do campo da intriga. E a intriga tem os seus cultivadores, semeadores. Pessoal altamente especializado que reorganizou a inveja e a incapacidade de “fazer” neste sistema de detração universal. Os intriguistas são seres ultrapassados pelo comboio da vida, a quem não resta senão atirar pedras, tanto mais tontas e inconsequentes, quanto maior for a velocidade a que ele se desloca. A calúnia é já um processo de mentira objetiva e dolosa. O caluniador sabe que está a mentir e que a sua mentira prejudicará o visado, mas usa-a deliberadamente para produzir o efeito pretendido. A calúnia tem um emissor identificado. Ela não é uma estratégia anônima como o boato, e é, por isso, menos covarde na metodologia, mas igualmente dolosa no processo e na má-fé. O problema da boato, da calúnia e da intriga é que se constituem como uma economia paralela à economia da verdade. Diminuem o PIB e aumentam o déficit. São forças de bloqueio à produção de riqueza e ao aumento da coesão social. A intriga é uma arma dos pobres de espírito que, sendo incapazes de produzir e de se afirmar por aquilo que são, tentam sobreviver à custa de afirmar aquilo que os outros não são. Há milhares de Iagos espalhados por aí. Homens e mulheres escondidos atrás de máscaras ridículas de vítimas inverossímeis que demoram a cair. Estragam as relações das pessoas porque elas mesmas não sabem se relacionar com os outros. Mentem, manipulam, traem, gerenciam intrigas e calúnias das mais variadas formas, plantam rumores e fofocas e invejam o que não possuem e quando não possuem ou se lhes escapa das mãos, não medem esforços na maldade para reconquistar o “prêmio”. E enganam a todos, sem remorso, nunca tomando a culpa para si, são sempre vítimas das intrigas e calúnias que elas mesmas criaram. Não há limites para a maldade. Ai de quem se põe diante de seu caminho! Não consigo enxergar uma vantagem sequer em conseguir aquilo que se quer passando por cima de todos os valores, esmagando as pessoas, denegrindo-as e criando estórias inexistentes só para ver o circo pegar fogo. Achando que, assim, tira-as do caminho. Lobos em pele de cordeiro. Infelizmente quando você descobre, já é tarde... Com sorte, um dia a máscara cai. Um dia... Assisto de camarote, pois! Já estava a ir-me quando me lembrei de um trechinho de Paulo Coelho – e nisso ele estava certo – que diz que: “O demônio é sábio: podendo evitar trabalho, ele evita. Sempre que pode, ele lança mão de sua armadilha mais fácil e mais efetiva: a intriga. Quando a usa, o demônio faz pouco esforço – porque é o próprio homem quem trabalha para ele. Com palavras mal dirigidas, são destruídos meses de dedicação, anos em busca de harmonia. Frequentemente somos vítimas desta armadilha. Não sabemos de onde vem o golpe covarde, e não temos como provar que a intriga é falsa. A intriga não permite o direito de defesa: condena sem julgamento. Assim como às vezes somos as vítimas, outras vezes somos tentados a exercer o papel do carrasco. Por isso, cuidado com as palavras; elas têm poder, e o demônio sabe disso”. Caí de paraquedas, infelizmente, mas não há de ser nada. Eu sobrevivo. Tenho bons ombros pra carregar o peso do fardo. Há de ser só mais um teste do “Cara lá de cima” para ver se eu aguento o tranco. Que ano de provações. O que passou e o que entrou. Alguma dúvida? Eu supero. Ah, se supero. Ego sum qui sum. Infeliz de quem plantou a intriga e fez-se de vítima. Jamais e grifo bem jamais falo daquilo que não sei por que não quero que façam comigo o que não gostaria que fizessem. E busco os porquês e as provas para mim porque só a mim interessa. Não faço uso de mentiras. Sou jornalista e busco fontes mais do que confiáveis. Sempre. Em tudo o que faço na vida. Não confio no diz-que-me-disse. Tenho que confessar que, neste caso específico, cada vez que busco a verdade, mais ela me assusta... E não, não faço intrigas porque cresci vendo em que poço de maldade é capaz de afundar o ser. E isso não quero pra mim jamais!!! Sou transparente. Sou o que sou. Não preciso de estorinhas ou mirabolices para tornar-me mais interessante. Sou bem resolvido quanto a isso. Mais uma vez: ego sum qui sum. Sou o que sou. Sou porque busco ser. E não preciso atropelar ninguém para isto. Acredite você ou não. Mas isso, o tempo há de mostrar. Falem o quanto quiserem. Se incomodo, não sei. Esse ódio todo, felizmente, não me atinge. Como diria Shakespeare, é o veneno que você toma querendo que eu morra.

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Mais surpresa boa

Como escrevi em minha coluna no Evolução impresso, a semana passada me reservou boas e agradáveis surpresas. No finalzinho de tarde de sexta-feira mais uma para fechar a semana com chave de ouro. Recebo um telefonema do meu amigo Otair Becker, que estava acabando uma pescaria e me avisando que iria passar na minha casa para me levar uns pegos por ele. Beleza, já limpinhos, marinados e logo depois frigideira. Obrigado, amigo. Agora entendi por que o governador Luiz Henrique deu o seu nome para o viaduto em São Bento do Sul. “Para passar por cima de você, só mesmo no viaduto”.

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Triste realidade

Já comentei várias vezes que alguns “cabeças de repolho” batem no peito e se dizem orgulhosos que São Bento do Sul é uma das cidades que, proporcionalmente, mais bebe cerveja no mundo. Orgulho besta! Mais ou menos como aquele cara que tem a mãe na zona e o pai viado. Agora por conta das ditas bebedeiras fomos notícia estadual por duas vezes na semana que passou.  Uma pelo julgamento de Ana Luiza Dobecke, que foi a júri em Piçarras pelo atropelamento com morte quando dirigia, segundo o inquérito policial, “embriagada”. Foi condenada a 7 anos de reclusão. Depois foi a vez do motorista Wilson José Heleodoro, que, dirigindo uma viatura oficial do Município, foi detido pela PRF – e constatada sua embriaguêz. Até às 11: 20 da manhã dia seguinte estava preso na delegacia de Barra Velha. Depois, na madrugada, um jovem trabalhador de 24 anos que deixava o turno em uma empresa de Piên – consta – foi atropelado por motorista também embriagado. A vítima teve um dos braços arrancados, fratura no outro e nas duas pernas, além de outros traumatismos. Está internado em estado grave na UTI do Sagrada Família. Prosit!

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Falta é bom senso

O problema de trânsito em São Bento do Sul, e que me perdoem as autoridades, afinal não sei mais quem é responsável, mas é apenas de falta de bom senso e vontade de trabalhar. Os pontos de estrangulamento são poucos e com os guardas municipais – que ainda não entendi para que foram contratados – poderia ser facilmente resolvido. É só uma questão de bom senso e colocá-los nos horários identificados como de pico e nos pontos vulneráveis para orientarem aos motoristas e pedestres. Dura pouco, mas, um caos tentar convergir na D. Pedro II nos horários que coincidem com a saída dos alunos do colégio Roberto Grant e do Global. Na frente dos Bombeiros, idem, e naquele semáforo “inteligente” que deve ter sido obra da Nasa na estrada Rio Negro, então nem se escreve.

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Desincompatibilização

Eita palavrinha difícil. Seria mais fácil cair fora, pedir a conta, desocupar o cargo. Mas como política é arte de complicar e não de explicar, prevalece. Está chegando o mês abril e é em ano de eleições, com ele o prazo de desincompatibilização dos ocupantes de cargos públicos e que pretendem disputar alguma vaga para o Executivo e para o Legislativo municipais. Logo nos próximos dias saberemos quem serão tais candidatos, uma vez que serão tornados públicos os seus afastamentos.

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Pesquisa

Nesta semana via telefone – procedente de Curitiba – teve andamento uma pesquisa eleitoral. Foi possível identificá-la como de interesse do PMDB devido às perguntas do pesquisador. Entre tantas, insistia em saber se o entrevistado conhecia Fernando Tureck. Se tinha uma opinião formada sobre o mesmo. Se já teria ouvido falar bem ou mal dele. Se votaria nele para prefeito ou vice. Com respeito aos demais, apenas o estímulo sobre os nomes de Tadeu do Nascimento, Flávio Schuhmacher, Antonio Tomazini, Fernando Mallon, Marco Viliczinski, Osmar Telma, Nilva Larsen Holz e Adriana Ruzanowsky na consulta como prováveis vices.  Também a pergunta se votaria novamente em Magno Bollmann ou em quem não votaria sob hipótese alguma.

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No tabuleiro da política

Em minha opinião, a disputa pela prefeitura de São Bento do Sul não terá terceira via nem novidade. A audácia do médico Tomazini já está sendo considerada um projeto camicase. Poderá por fim a uma carreira que poderia ser promissora. Não se trata de avaliação da pessoa mas do fundo de campanha. O DEM, seu partido, me desculpem, mas vai ter que correr muita sacolinha para juntar minguados recursos para enfrentar partidos mais bem estruturados e com militância, como PMDB e PP. Também já alguns médicos começam a se manifestar contrários ao projeto de Tomazini e também quanto ao uso de dependências do Cemox para reuniões políticas. O PSD do “vice” Flávio, além de não possuir nomes, também não reúne grande cacife financeiro. Estou apostando é numa disputa pelo vice, tanto do PP como do PMDB. Acho que dá Geraldo Weihermann. Vamos aguardar e conferir.

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Liberdade de contestar

Meu parceiro de redação, companheiro Elvis Lozeiko, resolveu dar uma de ativista em defesa dos bichos e das matas. Além de escriba, roqueiro, contestador e jovem com muitos ideais, está mexendo na questão da construção do novo Acesso Norte. Elvis está desenvolvendo uma campanha através do Facebook, criada especialmente para discutir política e ações em São Bento do Sul, e também na sua coluna Ripipânqui no Evolução. O assunto vai render, com certeza, pois mexe com muitos interesses, inclusive de especuladores que já se anteciparam na compra de terrenos às margens do futuro acesso. Em Rio Negrinho a população já começa a discutir o Parque Paul Harrys. Aqui, como as coisas sempre foram feitas ladeira abaixo, temos verdadeiros gargalos, ruas mal planejadas, inúmeras sem saída, fábricas no meio da cidade. O assunto já ganhou proporções e foi parar no Greenpeace. Vai render.



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