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Fim da guerra fiscal pode depender de recursos do governo federal

Terça, 20 de março de 2012

Para secretários de Fazenda, concessão de incentivos decorre da falta de uma política de desenvolvimento


Pode recair sobre o governo federal, mais especificamente sobre os cofres do Tesouro Nacional, a costura de um acordo entre os Estados para acabar com a guerra fiscal. A avaliação de todos os secretários de Fazenda ouvidos pelo Estado é que a prática de conceder incentivos fiscais para atrair empresas é fruto da falta de uma política de desenvolvimento regional eficiente.

Após a decisão do STF, os Estados querem que o governo federal injete recursos para que eles possam sobreviver sem o pouco imposto que as beneficiadas recolhiam. "O governo federal deveria ter capitaneado o processo, com uma política mais descentralizadora do desenvolvimento", afirmou o coordenador do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), Cláudio Trinchão, representante do Maranhão. "Isso não se resolve sem o governo federal", concordou o secretário de Fazenda de São Paulo, Andrea Calabi.

A equipe da presidente Dilma Rousseff, realmente, estuda a criação de um Fundo de Desenvolvimento Regional. Ele é uma condição para que o governo consiga aprovar, no Senado, sua proposta de reforma tributária.

"É o xis da questão", frisou Trinchão. O valor a ser aportado nesse fundo, porém, ainda não está definido.

A proposta de reforma tributária de Dilma se resume a duas Resoluções do Senado que reduzirão a alíquota interestadual do ICMS, aquela cobrada quando uma mercadoria vai de um Estado para outro. A queda dessa alíquota, que hoje é de 12% e 7%, para algo como 4% a 2%, tornaria menos atraentes os incentivos fiscais que hoje alimentam a guerra fiscal e a chamada guerra dos portos.

Já está em tramitação um projeto de resolução reduzindo a alíquota interestadual para os importados. A ideia é propor coisa semelhante para os demais produtos. As propostas não avançaram no primeiro ano de governo. Agora, com a base parlamentar conflagrada, as possibilidades parecem ainda menores.

Fonte: O Estado de S. Paulo



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