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Vinho importado na mira do governo

Segunda, 19 de março de 2012

A pedido do setor vinícola, o governo federal abriu ontem investigação para aplicação de salvaguardas às importações brasileiras de vinhos. A medida, que pode ser tomada por meio de aumento de tarifas ou restrição quantitativa, tem por objetivo proteger as empresas nacionais dos efeitos nocivos causados pelo crescimento exagerado do ingresso de vinhos oriundos de outros mercados.

Os principais fornecedores são Chile, Argentina e países da União Europeia (UE), e o foco do governo na investigação são os vinhos finos tinto, branco e rosé. Na hipótese de salvaguarda, os argentinos ficariam livres da restrição, porque são membros do Mercosul. Os chilenos, no entanto, sofreriam um forte golpe em suas exportações para o Brasil, que, no ano passado, somaram US$ 261 milhões.

Entidades que representam o setor pediram oficialmente a salvaguarda em 2011. Comunicado divulgado ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior informa que há indícios suficientes de que o crescimento das importações trouxe graves prejuízos à indústria doméstica. Em troca do benefício, o setor implementaria um programa de ajuste, para voltar a concorrer normalmente com os vinhos importados quando o período estabelecido pela medida terminasse.

Segundo o diretor-executivo da Federação das Cooperativas do Vinho (Fecovinho), Hélio Marchioro, o consumidor brasileiro não será prejudicado com o aumento do preço do produto no mercado interno. Ele disse que o setor decidiu pedir as salvaguardas ao governo pelo fato de 85% do total de vinhos finos comercializados no Brasil serem importados.

- O mercado brasileiro de vinho fino está sendo ocupado por apenas 15% do produto nacional. Certa vez, perguntamos aos argentinos o que eles fariam se isso acontecesse lá, e eles responderam: haveria uma revolução - afirmou Marchioro.

Ele ressaltou que há bons vinhos finos nacionais vendidos nos supermercados a preços de até dez reais. O diretor-executivo da Fecovinho argumentou ainda que o Brasil exporta vinho para os Estados Unidos e vários países da Europa.

Fonte: O Globo / Eliane Oliveira


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