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Professores de Joinville e região paralisam atividades por causa de piso salarial

Quinta, 15 de março de 2012

 

Na escola Tufi Dippe, no bairro Iririú, a adesão foi superior a 80%

Professores da rede estadual de ensino, de Joinville e região, paralisaram as atividades nesta quinta-feira para manifestar a insatisfação da categoria com a proposta de pagamento do piso nacional do magistério, apresentada quarta-feira pelo Governo do Estado.

Em algumas unidades, como na escola Tufi Dippe, no bairro Iririú, em Joinville, a adesão foi superior a 80%. Apenas seis dos 32 professores não aderiram ao movimento, e tiveram que, sozinhos, dar aula para os 1.038 alunos da escola, que não foram dispensados. 

Seis ônibus, com cerca de 200 professores da região, partiram na manhã desta quinta-feira em direção à Florianópolis, para participar de uma assembleia geral para discutir a proposta. 

A categoria, que já estava em estado de greve, vai definir se vai paralisar imediatamente as atividades ou dará mais um prazo para que o governo apresente uma nova proposta, que respeite o plano de carreira, aumentando a remuneração dos professores de acordo com o grau de formação. 

— A proposta apresentada na quarta-feira pelo governo ésimilar a que já foi apresentada e rejeitada pela categoria, porque prevê o pagamento do piso de R$ 1451,00 apenas aqueles professores que recebem um valor inferior a isso, o que causa um achatamento salarial e acaba com o plano de carreira. Sendo assim, se o governo não melhorar a proposta, a greve é inevitável —, antecipa a coordenadora regional do Sinte, Clarice Erhardt. 

Após a assembleia, que será realiza no Centro Sul, em Florianópolis, os professores deverão sair em passeata pelas ruas de Florianópolis. 

— O movimento faz parte dos três dias de paralisação nacional pelo pagamento do piso, pelo plano de carreira para os professores e pela aprovação do Plano Nacional de Educação, que prevê o aumento do repasse de verbas para a educação, dos atuais 3% para 10% do PIB —, explica Clarice.

Em Joinville, a paralisação será apenas nesta quinta-feira. Para sexta-feira está prevista uma nova manifestação, às 15 horas, na Praça da Bandeira. 

— A princípio, os professores voltarão as atividades normalmente mas, dependendo do resultado da assembleia, a categoria pode entrar em greve, desta vez por tempo indeterminado.



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