Florianópolis - Uma questão que vem sendo debatida nas assembleias regionais dos professores refere-se a atuação dos diretores das escolas estaduais. Repetem-se pelo Estado as reclamações sobre a forma autoritária com os diretores atuam nos estabelecimentos, sem um mínimo de diálogo com os professores. Há críticas sobre a falta de autonomia financeira.
Outro problema constante nos encontros está no SC-Saúde. Há falta de médicos especialistas em várias regiões. Até mesmo em Florianópolis os pacientes, servidores filiados ao SC-Saúde, não encontram urologistas. A Secretaria da Administração informou que os urologistas não aceitaram o acordo fechado com o Cosemesc e pedem remuneração quatro vezes maior.
Drama que atinge professores e os demais servidores envolve ainda cardiologistas e ortopedistas de diferentes regiões que não aderiram ao SC-Saúde. O SC-Saúde diz que está resolvendo os problemas pontuais, com prioridade para as urgências.
A Secretaria da Fazenda realiza estudos para liberação de verbas especiais destinadas a pequenas despesas das escolas, que seriam autorizadas pelas direções. O processo, contudo, depende do orçamento das secretarias regionais.
As negociações entre o governo e o Sinte serão conduzidas agora pelo Coordenador Executivo das Negociações e Relações Trabalhistas, Décio Bacedo, cargo criado por decreto governamental. Dirigirá uma comissão de três secretarias.
O governo tem uma semana para oferecer uma proposta sobre o piso. A greve este ano tem um diferencial politico: é de caráter nacional.
Em São Bento do Sul
Embora a irmã diretora do Sagrada Família tenha afirmado publicamente em reunião na Associação Empresairal de que o hospital estava credenciado junto ao SC-Saúde, no setor de internamento as informações por telefone são que o mesmo não está atendendo pelo SC-Saúde.