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Sagrada Família: apresentados números e projetos do hospital

Sexta, 02 de março de 2012

Reunião foi realizada na Associação Empresarial de São Bento do Sul

  

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Irmã Nelsa: “Infelizmente tem alguns médicos que não correspondem” (Foto Elvis Lozeiko)
 

São Bento – Reunião na Associação Empresarial de São Bento do Sul (Acisbs) nesta semana revelou números e projetos do hospital e maternidade Sagrada Família. A Irmã Nelsa Hackbarth, diretora geral do nosocômio, destacou que atualmente o Sagrada Família está “superando problemas de déficit financeiro”. Enquanto em 2009 as despesas foram maiores do que as receitas (R$ 10,6 milhões contra R$ 10 milhões), nos últimos dois anos as receitas foram maiores. Em 2010, foram R$ 11,7 milhões de receitas contra R$ 11,4 milhões de despesas e no ano passado foram R$ 14,5 milhões contra 14,1 milhões.

No ano passado, as principais origens das receitas foram as subvenções públicas (36,83%), o SUS (36,62%) e os convênios e particulares (19,15%). Em relação às despesas, destaque para os terceiros/repasses médicos (49,4%), a folha de pagamento e os encargos (28,57%) e os materiais e medicamentos (11,28%). Irmã Nelsa frisou também o apoio da comunidade empresarial são-bentense, que “tem feito grande trabalho”. A administradora do hospital, Zélia Ignaczuk Zeitamer, comentou que há “uma certa dificuldade” para contratação na área de enfermagem e também na área médica propriamente dita.

Irmã Nelsa, questionada pelo Evolução, afirmou que o hospital Sagrada Família está, sim, credenciado ao SC Saúde e que “nenhum atendimento deixou de ser feito”. Ela também comentou que “não existe nenhuma transferência” – em termos financeiros – “para a matriz”, ou seja, para Lages, sede da Sociedade Mãe da Divina Providência. Ela admitiu que a Divina Providência “está procurando parcerias” para a administração dos hospitais, uma vez que a ordem tem enfrentado dificuldades para formação de novas Irmãs. “A questão vocacional é geral, e não apenas na Divina Providência”, disse.

 

INVESTIMENTOS

Foram repassados os investimentos que estão em andamento, como aquisição de diferentes equipamentos e reestruturações. Também os projetos futuros do Sagrada Família, como a ala materno-infantil. Na maternidade e no centro obstétrico, para a construção de trinta leitos (área aproximada de 1,4 mil m², localizada no terceiro andar, acima do prédio principal), são necessários R$ 2,7 milhões em investimentos. Na pediatria, para a construção de dezesseis leitos (área aproximada de 437 m², também no terceiro andar, acima do prédio principal), são necessários R$ 833 mil. Ou seja, ao todo, são necessários mais de R$ 3,5 milhões.

Na quarta-feira – após a apresentação na Acisbs, portanto –, surgiram rumores de que o governo do Estado não estaria repassando determinados valores ao hospital, o que resultaria no cancelamento de atendimentos a partir de segunda-feira próxima, 5 de março. A Assessoria de Imprensa do hospital, porém, explica o seguinte: “O contrato existente entre o Estado de Santa Catarina e o município de São Bento do Sul com o hospital continua vigente. Não houve nenhum comunicado oficial de mudança. Portanto, o atendimento continua sendo realizado normalmente”.

 

EQUIPE

Após a reunião na Acisbs, a Irmã Nelsa conversou com o Evolução. Ela respondeu, por exemplo, às críticas que tem recebido por não atuar apenas em São Bento do Sul, mas também em Lages e Curitiba. “Não é a coisa mais rara, em empresas que têm filiais, ter uma pessoa na administração geral – porém, esta pessoa trabalha com equipes. O que eu faço? Eu tenho uma equipe boa aqui e tenho uma equipe boa em Lages. Além disso, há também os trabalhos das equipes de assessoria, como contabilidade, jurídico, engenharia civil, etc”, disse. Ela também falou que o hospital tem “certa dificuldade” para ter mais médicos na estrutura do hospital. “Gostaríamos de ter mais autonomia para substituirmos um ou outro médico, porque infelizmente tem alguns médicos que não correspondem”, declarou. “Temos, às vezes, queixas da comunidade”. 



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