O juiz da 2ª Vara da Criminal de Joinville, João Marcos Buch, determinou, no início da tarde desta quarta-feira, a prisão do advogado Rodrigo Schoene, acusado pelo Ministério Público de participação em um suposto esquema de favorecimento na Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema).
Réu de um dos processos do caso, juntamente com o pai, o presidente exonerado da Fundema Marcos Schoene, Rodrigo participava de uma série de audiências que começaram na segunda-feira no Fórum de Joinville.
O juiz aceitou o pedido feito pelo promotor Affonso Ghizzo Neto antes de começar o terceiro dia de audiências. A alegação do MP é de que Rodrigo estaria intimidando as testemunhas que estão depondo no processo relacionado à Operação Simbiose, deflagrada em setembro passado. Um e-mail passado a uma testemunha teria sido decisivo para a decisão do juiz. No ano passado, Rodrigo e o pai ficaram 18 dias presos preventivamente.
Durante as audiências desta quarta-feira, Rodrigo será observado por um Policial Militar e, no fim do dia, será encaminhado à Penitenciária Industrial.
A defesa de Rodrigo alegou que o e-mail é de 2010, mas o juiz manteve a prisão e disse que as alegações devem ser feitas no pedido de habeas corpus para a soltura do advogado. Para o MP, Rodrigo seria o responsável pela empresa de consultorial Quasa Ambiental, fundada pelo pai dele no fim dos anos 1990, que teria, segundo a denúncia, privilégios na obtenção de licenças ambientais na Fundema no período em que o engenheiro foi chefe do órgão (de 2009 a 2011).
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