Na terceira semana do mês, o País exportou US$ 4,703 bilhões e importou US$ 4,333 bilhões A balança comercial brasileira registrou um saldo positivo de US$ 370 milhões na terceira semana do mês. Entre os últimos dias 13 e 19, as exportações atingiram um total de US$ 4,703 bilhões, enquanto as importações somaram US$ 4,333 bilhões, de acordo com dados divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). No mês, as vendas externas alcançaram US$ 12,394 bilhões, e as importações US$ 10,673 bilhões, com saldo positivo de US$ 1,721 bilhão. A média diária das exportações este mês é de US$ 953,4 milhões, 14% maior que em fevereiro de 2011. Nas importações, a média diária ficou em US$ 821 milhões, com alta de 5,7% em relação a fevereiro do ano passado. No acumulado do ano, as exportações somam US$ 28,535 bilhões e as importações, US$ 28,106 bilhões, com superávit de US$ 429 milhões. Analistas consultados semanalmente pelo Banco Central estimam que a balança comercial fechará o ano com um superávit de US$ 19,5 bilhões. O BC, por sua vez, projeta um saldo positivo de US$ 23 bilhões. As exportações brasileiras registraram em fevereiro aumento nas três categorias de produtos. Os dados divulgados ontem mostram que os embarques de manufaturados subiram 24,1% em relação a fevereiro de 2011, em razão de vendas de plataforma de perfuração e exploração de petróleo, energia elétrica, óleos combustíveis, aviões, motores e geradores elétricos, e partes de motores para veículos. As exportações de semimanufaturados aumentaram 10,2%, por conta de semimanufaturados de ferro e aço, alumínio em bruto, ferro fundido e açúcar em bruto. Os produtos básicos mostraram crescimento de 7,4% puxados, principalmente, por soja em grão, algodão em bruto, farelo de soja e petróleo em bruto. Nas importações, o aumento de 5,7% na média diária do mês em relação a fevereiro de 2011 ocorreu com aumento dos gastos, principalmente, com equipamentos mecânicos (25,4%), instrumentos de ótica e precisão (24,7%) e siderúrgicos (21,6%). Fonte: O Estado de S. Paulo |