"A Masdar é uma concepção holística da tecnologia limpa e das energias renováveis. Ficamos impressionados com os avanços em direção à qualidade de vida sustentável, com a integração entre o homem e a tecnologia. É uma realidade diferente, que nos transporta para um novo conceito de cidade e mobilidade urbana. Aqui, encontramos um apelo muito grande para a inovação, com investimentos substanciais no desenvolvimento, qualificação e capacitação das pessoas. É uma lição que convalido e que temos dito na FIESC que há necessidade de investirmos em inovação e em educação para qualificar as pessoas não só para serem melhores profissionais e trabalhadores, mas para terem uma qualidade de vida melhor", diz o presidente da FIESC, Glauco José Côrte, que representa a indústria brasileira na missão.
Hoje, a Masdar abriga centros de pesquisa em cooperação com o Massachusetts Institute of Technology (MIT), além do Imperial College, da Inglaterra.
Quanto à possibilidade de aumento das relações comerciais, Côrte afirma que há um ânimo muito grande por parte dos empresários do Oriente Médio no sentido de ter uma aproximação maior com o Brasil. "É perfeitamente possível ampliar a participação dos produtos e das empresas catarinenses nesse mercado. Temos que superar a questão do câmbio e da distância, mas se conseguirmos evoluir em relação à redução de custos para que possamos competir, certamente teremos espaço para crescer no Oriente Médio", diz.
A missão se iniciou dia 12 de fevereiro, com a realização de um seminário em Riad, na Capital da Arábia Saudita. O encontro teve a participação de empresários e investidores sauditas e brasileiros.