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Descaso: mato toma conta de ferrovia em Corupá

Sexta, 10 de fevereiro de 2012

Passagem está comprometida e moradores temem proliferação de doenças

 

Milho e soja brotaram entre os trilhos de trem no Centro de Corupá. (Foto: Eduardo Montecino) 

Em meio à linha férrea que corta o Centro de Corupá, o matagal que cresceu entre os pedregulhos trouxe ao local uma situação peculiar: pés de milho e soja brotaram, possivelmente germinadas de sementes caídas dos vagões dos trens.

Segundo o montador de máquinas Natalício Damasio, 38 anos, o mato tem atraído muitas moscas e baratas ao longo da ferrovia. “Estamos preocupados com a proliferação de doenças, é uma questão de saúde pública. Além disso, a altura do matagal também prejudica a passagem dos pedestres”, afirma.

Damasio procurou o jornal O Correio do Povo para fazer a reclamação em nome de outros moradores do local. Ele diz que muitos corupaenses estão indignados com o caso. “Há pessoas que já encontraram cobras e ratos nas redondezas do mato. Além da má aparência que a cidade fica, o mau cheiro vindo dos trilhos também incomoda”.

Segundo a assessoria de imprensa da América Latina Logística (ALL), empresa que tem a concessão da linha férrea, a limpeza da faixa de domínio da ferrovia tem um cronograma a ser seguido e, até a tarde de ontem, a equipe estava realizando a limpeza nas cidades de Mafra e Rio Negrinho. A assessoria informou que, dentro de três dias, uma equipe chegará ao município de Corupá, seguindo para Jaraguá do Sul e Guaramirim.

Entretanto, o procedimento que será realizado em toda a malha ferroviária é o da capina-química, método aplicado no controle de plantas e vegetação através de produtos químicos, que substituirá a roçada. Ao OCP, a assessoria da ALL garantiu que a empresa possui autorização do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para realização da prática.

Cruzamentos obstruídos é outra reclamação

Natalício Damasio, porta-voz de alguns moradores de Corupá, afirma que outro problema causado pela rede ferroviária é o do constante impedimento de passagens no Centro da cidade. Ele afirma que vagões da ALL já chegaram a ficar por até duas horas parados, ao mesmo tempo, no meio de três cruzamentos da cidade: nas ruas Nereu Ramos, Duque de Caxias e Miguel Lennert. “A fileira de carros que forma atrapalha o trânsito e precisamos dar a volta na cidade para chegar ao destino final. Um morador já chegou a ter que escalar um vagão de trem que estava em sua rua, para chegar até em casa, no meio da chuva.”

A assessoria de imprensa da ALL informou que realizou um levantamento de controle de movimentação de trens e, se essa situação ocorreu, deve ter sido um fato isolado, motivado por uma anomalia, pane no trem ou troca de maquinista.     A empresa declarou que o tempo de parada é de, normalmente, 15 minutos, e que vai continuar acompanhando a movimentação para identificar uma possível falha.

O Correrio do Povo



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