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FGTS Petrobras foi a melhor aplicação financeira de janeiro

Quinta, 02 de fevereiro de 2012

 

Os trabalhadores que destinaram recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para as ações da Petrobras tiveram o melhor retorno financeiro de janeiro. Os fundos renderam 17,49% até o dia 26 do mês, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima). Os especialistas apontam dois fatores para explicar os ganhos: o anúncio da troca de comando da companhia e o retorno de investidores estrangeiros à Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).

Segundo a BM&FBovespa, os investidores estrangeiros aplicaram R$ 6,5 bilhões (saldo líquido entre compras e vendas) no mercado brasileiro de ações em janeiro, movidos por um clima mais ameno da crise europeia e dados melhores da economia americana. Esse foi o motor da alta das ações da Petrobras no começo do mês.

A valorização da Petrobras acabou ganhando novo fôlego após o anúncio de troca de comando na companhia. O atual presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, vai deixar a empresa em fevereiro. Em seu lugar, assume Maria das Graças Foster, atual diretora de Gás e Energia. Graça Foster, como é conhecida, teria um perfil mais técnico do que Gabrielli, que deve seguir carreira política na Bahia.

Com as notícias, as ações preferenciais (PN, sem voto) da Petrobras encerraram o mês com uma valorização de 15,41%. Foi o melhor desempenho do papel desde maio de 2009, quando se valorizaram 16,62%.

Mas a volta dos investidores não beneficiou apenas as ações da Petrobras. Os investidores que têm cotas do FGTS/Vale acumularam em janeiro, até o dia 27, um rendimento de 8,95%, segundo dados da Anbima. O desempenho ficou abaixo, no entanto, de fundos de ações que buscam acompanhar as oscilações do Ibovespa, principal índice da Bolsa. Esses fundos renderam 10,6% no mês.

Já a pior aplicação financeira do período foi o dólar. Os fundos cambiais registram no mês uma perda de 6,57%. Isto é efeito da desvalorização da moeda americana no período. Especialistas explicam que a aplicação recuperaria as perdas apenas com uma piora do cenário externo, o que provocaria uma busca pela moeda e sua valorização, considerada um ativo seguro em tempos de turbulência.

No mercado de juros, o corte da taxa Selic nas últimas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom), para 10,50% em janeiro, voltou a influenciar os rendimentos da indústria. Os fundos de renda fixa, que investem em títulos prefixados (os mais recomendados em tempos de baixa da Selic) renderam 0,840% em janeiro até o dia 26. Eles superaram assim o retorno dos fundos DI (pós-fixados, que ganham na alta da taxa), que remuneraram os investidores em 0,79% no mês.

Já os fundos multimercado multiestratégia, que podem aplicar recursos no câmbio, Bolsa e juros, além de outras aplicações sofisticadas, tiveram na média um desempenho intermediário, com ganhos de 1,98% no mês.



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