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Luciana Albino


Arquiteta & Urbanista

CREA/SC 105541-3


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Espaços de Lazer (5) – “Piscinas”

Segunda, 30 de janeiro de 2012

Em artigos anteriores, vimos como a instalação das banheiras spas está tomando o lugar das piscinas... Ainda assim, sabe-se que o Brasil é o segundo país no mundo em número de piscinas. Mas qual modelo de piscina instalar? Excetuando-se as piscinas de superfície (infláveis), existem três tipos principais para quem quer uma piscina “enterrada”: o tradicional concreto armado, a prática fibra de vidro e o modelo em vinil.

Em fibra de vidro, são as conhecidas “pré-fabricadas”. A instalação é simples: escolhe-se um modelo no catálogo do fabricante e faz-se a escavação no terreno; executa-se uma base em concreto antes da colocação do tanque e finaliza-se com as instalações elétricas e hidráulicas. O processo dura em média 10 dias. Apresenta um custo baixo com relação às piscinas de concreto e é também relativamente mais em conta que as de vinil. Dura em média de 10 a 15 anos se forem feitas as manutenções adequadas. Mas apresenta restrições de tamanhos e formatos, que são pré-definidos pelo fabricante e o transporte precisa ser feito com carretas apropriadas, sendo que o tamanho do tanque pode impedir seu transporte a locais de difícil acesso. Com o tempo, podem apresentar bolhas ou fissuras no material, problemas de fácil solução. Por não apresentar emendas, nem costuras, nem rejuntes, facilita a limpeza e diminui a proliferação de fungos e bactérias. A possibilidade de vazamento é praticamente nula.

As piscinas de vinil podem ser consideradas intermediárias em facilidade e custos. São mais baratas que os modelos em concreto armado e apresentam bom custo-benefício com relação aos modelos de fibra. A instalação também é simples, com a vantagem de não ser necessário nenhum tipo de transporte: após a escavação do terreno, o tanque é feito com uma base em concreto leve e paredes em blocos de concreto, que recebem o revestimento em vinil - uma película bastante plástica que se adapta a qualquer formato, apresentando as funções de impermeabilizante e revestimento. Há neste modelo a liberdade de se criar formatos exclusivos. O vinil é mais fácil de limpar que os azulejos, uma vez que não apresenta rejuntes, mas deve-se contar com as emendas. O material também está sujeito a cortes acidentais causados por objetos pontiagudos. O tanque por baixo do revestimento é perene, porém o vinil apresenta uma vida útil em torno dos sete anos, quando então deve ser trocado. A possibilidade de vazamentos é mínima e com relação aos acabamentos, existem diversas cores e estampas de vinil. 

 

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As piscinas de concreto armado são as mais requintadas e as que mais agregam valor imobiliário. Apresentam liberdade de criação de formatos, mas podem custar até o triplo dos outros modelos. A instalação é demorada e exigente: é necessário montar armações em ferro e fôrmas para a concretagem. As paredes devem ser minuciosamente impermeabilizadas antes de se colocar o acabamento, que varia em uma infinidade de azulejos e pastilhas. O risco de vazamento é grande e imprevisível, sendo que sua manutenção nesses casos apresenta um custo elevado. Há também o risco de acidentes com azulejos quebrados. Com uma boa manutenção, porém, podem durar uma vida inteira.

É impossível dizer qual dos modelos citados é o melhor: cada caso deve ser atendido de acordo com as necessidades.



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